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2008

Feliz 2008...

Estive pensando em escrever um post ao estilo 'retrospectiva 2007', mas nos últimos dias do ano desisti da idéia por dois motivos. Primeiro, porque acho q meu humor no final do ano não refletia tudo o que passei, até mesmo porque passar as festas longe da família meio que me derrubou, e algumas notícias meio negativas pioraram ainda mais o humor. Além disso, 2007 foi um ano tão cheio de mudanças que acho que os fatos falam por si só, e não precisam ser enumerados pois as marcas que eles deixaram ficarão para sempre (e talvez não só em mim)...

Então, vamos deixar 2007 na memória, e vamos tratar de 2008, de novos sonhos, de novos planos... E, para mim, o ano começou de maneira bem divertida. Fui com a Giulia, a mãe dela, e mais alguns amigos para Primrose Hill, assistir aos fogos. Primrose Hill é um parque, próximo a Belsize (um dos hostels em que fiquei em outubro), e que, por ser um pouco mais alto, tem uma vista maravilhosa de Londres. Decidi começar o ano de branco: pela primeira vez desde que cheguei, usei a calça e colete brancos. Optei também por não colocar jaqueta, pois não estava muito frio. Nem preciso dizer que, bastou descer na estação que começou a chover, para tornar as coisas mais divertidas.

Uma das coisas legais da virada foi ter um pouquinho daquilo q eu estava sentindo falta... Crianças brincando (apesar de não conseguir brincar muito pq os moleques só falavam italiano), e um grupo de pessoas para compartilhar alguns momentos de risada... Durante a espera pelos fogos, até a piada do 'homem da mão sangrenta' eu cogitei contar, mas não tinha certeza se aqui eles também chamam 'band-aid' de 'band-aid'. Ainda tive a chance de conversar com uma criatura meio estranha, que começou a puxar assunto comigo do nada, e quando eu achei que podia ser por causa do charme dos olhos azuis, ela já começou a falar do quanto tinha vontade de estar junto com o ex-namorado...

Anyway, repetindo o que eu disse, 2008 começou bem divertido. Nos últimos anos, não ando muito ligado aos rituais de Natal e Ano Novo, mas acho que é o tipo de coisa que a gente aprende a valorizar no momento q não tem a chance de passar com aqueles que a gente ama. Não sei se por isso (ou se por já ter bebido um pouquinho), acabei gastando os (poucos) créditos que eu tinha ligando para algumas pessoas no Brasil, pessoas que amo, que são realmente importantes na minha vida (e, é claro, que eu lembrava o número). Sei que as telecomunicações não chegam a suprir a falta do abraço, do contato físico, mas sou grato à tecnologia para ajudar a amenizar esta saudade, a tornar ela pelo menos tolerável.

Por fim, a única foto que eu tirei... Quell, esta é para ti!!! Sei que parece estranho dedicar uma foto em que apareço bebendo exatamente para minha irmã, que não bebe. Mas a champagne (ou cidra, ou qualquer outro espumante barato) no bico da garrafa é nossa marca registrada de virada de ano, até mesmo no ano em que bebemos à tarde pois não iríamos passar a meia noite juntos. Mas, isso é uma outra história do passado, e prefiro manter a coerência do que eu disse no início e deixar o passado um pouquinho de lado, para nos concentrarmos neste ano que começa e que espero que seja repleto de felicidade para todos.